Felipinho, camisa 10 da equipe sub 15 do tricolor carioca pode ser a próxima jóia tricolor no futebol brasileiro
Foto:Vagner Nascimento
Felipinho em ação pelo Fluminense
Por Artur Rangel
Felipinho hoje tem 16 anos. Nascido no dia 7 de Janeiro de 2005, a jovem jóia tricolor é meio campo e pode jogar na ponta direita também, tem precisão no passe e na bola parada e no 1x1 é muito bom. O centro de futebol do Fluminense, localizado em Xerém, onde tem o hábito de revelar grandes jogadores de futebol para o futebol brasileiro e consequentemente para o futebol europeu, pode seguir os passos de Marcelo, dos gêmeos Fábio e Rafael, entre outros atletas revelados em Xerém e que hoje brilham na Europa. Conversei com o gestor de carreira do atleta, que é um braço direito de um grande empresário brasileiro, o André Bossolan, que é o parceiro do fundador da empresa FTBOLL Carreers Manegement, onde o Luis Felipe Jardim , paulista que hoje mora em Goiânia-GO, trabalha com inúmeros atletas no Brasil e na Europa e falou um pouco do trabalho com jovens talentos do futebol brasileiro, inclusive do Felipinho.
Artur Rangel: Como a empresa chegou no atleta Felipinho e apresentou a metodologia de trabalho ao pai e ao jogador?
Luis (FCM): Através de análise do perfil do atleta nos jogos das categorias de base do Fluminense, vimos o talento dele e o estilo de jogo para podermos mostrar ao pai dele e ao atleta como é a metodologia de trabalho para eles terem a noção do perfil da empresa, como trabalhamos, as formas de se comportar em campo e fora dele, além de procurar o clube e conversar com a direção das categorias de base, negociar o futuro do atleta, tudo com o monitoramento do pai, que é responsável pelo atleta até os 18 anos e assina os contratos do filho.
Artur Rangel: Tem alguma expectativa para o Felipinho de contrato com o profissional do Fluminense e as sondagens de fora do país, já tem clubes europeus de olho nele?
Luis (FCM): O Fluminense é um clube de tradição em revelar jovens para o futebol brasileiro e consequentemente para a Europa, estamos muito empenhados em fazer o contrato profissional com o Fluminense sim e sobre as sondagens de clubes da Europa, já existem e são clubes da França e da Espanha, que demonstraram interesse no Felipinho.
Artur Rangel: Como tem visto a evolução do futebol brasileiro nos últimos 10 anos?
Luis (FCM): Existe um processo em larga escala, visto o exemplo de Corinthians, Grêmio, Flamengo, o investimento que o Bahia tem feito no futebol aumentando a sua receita nós últimos anos na parte financeira e o investimento que o clube faz nas tecnologias de treinamentos, com analistas de desempenho que aumentam cada vez mais o grupo de analistas nos clubes. As tecnologias inspiradas nós treinamentos da seleção alemã, que desde 2006 montou um projeto junto aos clubes e a base destes clubes e injetou dinheiro e softwares para mudar o estilo de jogo alemão e colheram os frutos na Copa de 2014, com aquele fatídico 7 a 1 no Brasil. Os clubes brasileiros tem evoluindo aos poucos e o Grêmio utiliza esse mesmo software alemão para acompanhar o desenvolvimento dos atletas nos jogos e nos treinos dos índices de preenchimento de espaços, quanto percorreu em campo, entre outras nuances que podem ser extraídas em análise ao comportamento dentro de campo.
Artur Rangel: Na questão de Gestão do futebol, principalmente dos atletas, como tem sido essa evolução no Brasil. Tem sido uma crescente ao longo dos anos ou ainda precisa evoluir muito, em comparação ao estilo de gestão europeu?
Luis (FCM): Houve uma evolução, temos muitas questões pontuais a evoluir ainda. Estamos imitando muito a Europa, mas temos que olhar para as nossas necessidades principais e não 'europanizar' o futebol brasileiro. Estamos um pouco a frente do futebol argentino, espero que nos próximos anos possamos evoluir mais e se tornar bem mais evoluídos na questão da gestão do futebol e obter o campeonato mais competitivo do mundo.
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