Time de Saquarema fazendo história em São Paulo. Foto: Divulgação |
Por Artur Rangel
Pelo segundo ano consecutivo, o Boavista disputa a Copa São Paulo de futebol de juniores, disputado por 164 clubes, o clube de Saquarema não avançou de fase, na sua estréia, em 2017. Mas em 2018, perdeu na estreia, diante do Internacional-RS, empatou contra o Osvaldo Cruz-SP e venceu na terça-feira (09/01/2018) o Capital (TO) por 1 a 0, encerrando com 4 pontos a sua participação na primeira fase da Copa São Paulo de Juniores. O gol solitário do jogo foi marcado por Lucas, aos 31 minutos do segundo tempo. A equipe, no entanto, só garantiu sua classificação para o mata-mata horas depois, uma vez que o Internacional-RS venceu o Osvaldo Cruz-SP por 6 a 1, resultado que fez o clube de Saquarema se manter na segunda posição do Grupo 6 do torneio.
Confirmando sua classificação, o Boavista chega pela primeira vez ao mata-mata de uma Copa São Paulo, já que foi eliminado em 2017, ano de sua estreia. O próximo adversário será o Atlético (GO), líder do Grupo 5, nesta quinta-feira, no estádio Afonso de Carvalho Braga, o Alonsão, na cidade de Tupã-SP, as 19 horas.
Opinião
Hermes Junior contou com a sorte de passar de fase, é verdade, porém o trabalho da base do Boavista é muito sério e tem dado frutos ao elenco principal da cidade de Saquarema. O exemplo claro é o meia atacante Lucas Perdomo, revelado nas cateorias de base do verdão, teve a sua primeira chance com Américo Faria, no jogo que entrou no segundo tempo, diante do América-RN, jogo de ida onde o clube perdeu em Bacaxá por 2 a 1, gol de honra anotado por Gustavo de pênalti. Naquele jogo, Alexandre Galo ( treinador da Seleção Brasileira sub 20) estava presente no Eucyr Resende para ver Luquinhas, dar seus primeiros passos no time titular do Boavista.
Depois de quatro anos, Lucas virou titular em vários jogos, fazendo gols importantes e dando alegrias ao torcedor do Império Bicolor, Boachopp, Fúria Verde e afins. O trabalho de Edmilson Lindo mar, Jefferson da Silva, Thiago Alves e Hermes Junior está dando frutos e faz com que o Boavista não seja reconhecido somente em cenário nacional pela equipe profissional, mas as categorias de base também, com todo o olhar de João Paulo Magalhães, gestor que assumiu o lugar de Zé Luca, seu irmão que faleceu e deixou um legado de transformar o Boavista (antigo Barreira de Bacaxá) um clube reconhecido em todo o Brasil.
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