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sábado, 13 de janeiro de 2024

Morre o ex árbitro Luiz Carlos Gonçalves, o Cabelada

Cabelada tinha 76 anos e morreu de infarto em Búzios.



    Foto: arquivo pessoal
             Cabelada em seu melhor estilo, em Búzios



Por Artur Rangel

Na manhã deste sábado, faleceu Luiz Carlos Gonçalves, mais conhecido como Cabelada. Ele tinha 76 anos, e na sua cidade que adotou como se fosse nascido em Armação de Búzios. Ex árbitro, ex ator e atuava como dirigente da Sociedade Esportiva Búzios, a S.E.B., onde será o seu enterro amanhã 14/01, as 11h30, e o enterro ocorrerá as 15h00, no cemitério de Sant'anna, bairro Ossos.

Uma figura folclórica, da história do futebol do estado do Rio de Janeiro, com suas tiradas e bordões emblemáticos como por exemplo "se já fui pobre eu não lembro!", "Levanta que o chão tá quente!" e a principal "Todo juiz é ladrão, Cabelada não!". 

Participou da série na Globoplay "Doutor Castor" onde relatava sobre sua amizade com o dirigente do Bangu, Castor de Andrade, que ajudava com umas cervejas para olhar com carinho para o time alvirrubro, nos anos 80 e 90, no quadro de arbitragem da FERJ, onde o presidente Eduardo Viana, o popular Caixa D'água, aconselhava Cabelada para alguns jogos onde iria apitar, boêmio e apaixonado pela vida noturna, gostava muito de cerveja gelada, um petisco na Vila Isabel, Petiscos da Vila, onde era freguês assíduo, lançou o seu livro "Todo juiz é ladrão, Cabelada não!" . Fez participações por exemplo na novela Malhação, interpretando ele mesmo, numa partida de futebol entre os alunos da novela. 


Veja a nota médica sobre seu falecimento:

Nota médica – Luis Carlos Gonçalves, conhecido como Cabelada, deu entrada no Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP) às 11:08 do dia 13/01. O paciente apresentava quadro de queda da própria altura, com queixas de dor torácica e no punho. Cabelada relatou histórico de miocardiopatia dilatada e hipertensão arterial. Diante desses sintomas, foram solicitados exames laboratoriais, radiografia e eletrocardiograma. Infelizmente, a situação evoluiu rapidamente para uma parada cardiorrespiratória súbita. A equipe de trauma iniciou imediatamente a manobra de ressuscitação cardiopulmonar, mas infelizmente, sem sucesso, sendo constatado o óbito. É importante destacar que os sinais vitais estavam estáveis no momento da entrada pelo 192. O Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP) expressa suas condolências à família e amigos de Luis Carlos Gonçalves neste momento difícil e está à disposição para fornecer mais informações, se necessário.

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