Cabelada tinha 76 anos e morreu de infarto em Búzios.
Cabelada em seu melhor estilo, em Búzios
Por Artur Rangel
Na manhã deste sábado, faleceu Luiz Carlos Gonçalves, mais conhecido como Cabelada. Ele tinha 76 anos, e na sua cidade que adotou como se fosse nascido em Armação de Búzios. Ex árbitro, ex ator e atuava como dirigente da Sociedade Esportiva Búzios, a S.E.B., onde será o seu enterro amanhã 14/01, as 11h30, e o enterro ocorrerá as 15h00, no cemitério de Sant'anna, bairro Ossos.
Uma figura folclórica, da história do futebol do estado do Rio de Janeiro, com suas tiradas e bordões emblemáticos como por exemplo "se já fui pobre eu não lembro!", "Levanta que o chão tá quente!" e a principal "Todo juiz é ladrão, Cabelada não!".
Participou da série na Globoplay "Doutor Castor" onde relatava sobre sua amizade com o dirigente do Bangu, Castor de Andrade, que ajudava com umas cervejas para olhar com carinho para o time alvirrubro, nos anos 80 e 90, no quadro de arbitragem da FERJ, onde o presidente Eduardo Viana, o popular Caixa D'água, aconselhava Cabelada para alguns jogos onde iria apitar, boêmio e apaixonado pela vida noturna, gostava muito de cerveja gelada, um petisco na Vila Isabel, Petiscos da Vila, onde era freguês assíduo, lançou o seu livro "Todo juiz é ladrão, Cabelada não!" . Fez participações por exemplo na novela Malhação, interpretando ele mesmo, numa partida de futebol entre os alunos da novela.
Veja a nota médica sobre seu falecimento:
Nota médica – Luis Carlos Gonçalves, conhecido como Cabelada, deu entrada no Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP) às 11:08 do dia 13/01. O paciente apresentava quadro de queda da própria altura, com queixas de dor torácica e no punho. Cabelada relatou histórico de miocardiopatia dilatada e hipertensão arterial. Diante desses sintomas, foram solicitados exames laboratoriais, radiografia e eletrocardiograma. Infelizmente, a situação evoluiu rapidamente para uma parada cardiorrespiratória súbita. A equipe de trauma iniciou imediatamente a manobra de ressuscitação cardiopulmonar, mas infelizmente, sem sucesso, sendo constatado o óbito. É importante destacar que os sinais vitais estavam estáveis no momento da entrada pelo 192. O Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP) expressa suas condolências à família e amigos de Luis Carlos Gonçalves neste momento difícil e está à disposição para fornecer mais informações, se necessário.
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