quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Cabofriense/Seven vence a equipe das Pérolas Negras pela 5a rodada do Estadual 2021

Numa tarde de 3 gols no Correão, os primeiros 3 pontos vieram nos gols de Amanda e Daniele

   Foto: Artur Rangel

     Cabofriense/Seven 2 x 1 Pérolas Negras

Por Artur Rangel

Na tarde de quarta feira 20/10/2021, no Estádio Alair Corrêa, a 5a rodada do Campeonato Carioca Feminino, foi realizado entre Cabofriense/Seven 2 x 1 Pérolas Negras, numa partida em que a arbitragem deixou a desejar por erros grotescos. 

O primeiro gol da partida surgiu num recuo de bola da zagueira da Cabofriense para a goleira e a atacante Feijão foi lutar pela bola e a goleira claramente sofre a falta dentro da pequena área e o árbitro do jogo valida o gol e disse aos atletas e a comissão técnica da Cabofriense que a goleira escorregou e quem estava no Estádio viu claramente que houve a carga faltosa da atacante das Pérolas Negras. Na sequência, antes dos dois minutos de acréscimos da primeira etapa, num lance rápido do ataque do tricolor praiano, Amanda empatou o jogo e deixou tudo igual no marcador. 

No segundo tempo, a equipe mandante realizou algumas alterações e a atacante Amanda, que foi o nome da partida, aos 31 minutos da etapa final foi em direção a área e ela esperou a marcação chegar e num contato com a defesa adversária caiu e a arbitragem deu pênalti, numa clara lei da compensação pelo erro cometido no 1o tempo contra a Cabofriense. A camisa 11 Dani Batista bateu e fez o gol da vitória para as donas da casa. Depois do gol dirigentes do Pérolas Negras reclamavam da postura do árbitro em campo e expulsou os membros da equipe visitante do estádio, onde os membros da equipe ou deveriam estar no banco de reservas ou fora do estádio, pois é um procedimento devido a pandemia de não ter torcida na arquibancada ou qualquer pessoa que não faça parte da comissão técnica dentro do estádio. Após o jogo, houve um princípio de confusão com as jogadoras e comissão técnica da equipe visitante, onde o árbitro expulsou a atleta Feijão com o jogo já finalizado. 

Após o jogo, o técnico Antônio Célio, resumiu como foi a vitória da Cabofriense/Seven:

_ A gente sabia a dificuldade que era, a equipe adversária é muito técnica. Estamos de parabéns pelo jogo, qualquer uma das equipes poderia sair com o placar positivo, são duas equipes que propôem bastante o jogo. Até reclamei no intervalo que o time adversário propôs bastante o jogo, a gente deu uma corrigida. Sobre o gol do Pérolas Negras, ainda acho que foi falta na minha goleira, pois a atacante adversária tomou a frente da goleira e acabou fazendo o gol. Depois que o juiz valida o gol, não adianta reclamar, a equipe teve que correr atrás do resultado, a Amanda foi feliz e oportunista conseguimos empatar em pouquíssimo tempo após o gol do adversário, colocando o time no jogo rapidamente. Portanto, o nosso time dominou novamente o jogo no final do primeiro tempo. Conversamos no intervalo que era essa a pegada, a gente tinha que propor o jogo e conseguimos propor o jogo, fizemos algumas alterações que acabou limitando um pouco a subida das adversárias, elas no segundo tempo praticamente não fizeram nada, a minha goleira não fez muita coisa, e no detalhe a Amanda  se não recebe o pênalti, iria sair na cara da goleira, e a Dani Batista com o oportunismo de sempre marcou o gol da vitória. Agora é se preparar para o jogo contra o Duque de Caxias, fora de casa, mas a gente acredita que o grupo que temos é um time que joga mais solto fora de casa. Então temos condições de fazer uma boa partida contra as meninas do Duque de Caxias - finaliza. 

Procurado pela imprensa, o treinador adversário não foi ouvido devido ao ocorrido durante a partida e um dos membros do Pérolas Negras expulso pelo árbitro de campo, ironicamente pediu a reportagem para entrevistar o árbitro e um membro da federação estava na porta do vestiário e foi abordado para ser ouvido o árbitro da partida. Este cidadão alegou que nunca um árbitro foi ouvido após o jogo e que o jornalista deveria saber disso, pedindo se eu tinha credencial para a partida e insistindo na sua ignorância em proteger a equipe de arbitragem que foi unanimemente péssima na tarde desta quarta feira 20/10/2021 no estádio Correão. 

Lamentamos pelo ocorrido e pelo despreparo da arbitragem e também da falta de consciência da equipe adversária em não querer ser ouvida, pois estavam com os nervos exaltados  por causa da arbitragem. Concluo esta matéria dizendo em minha defesa que faço de 15 em 15 dias o teste chamado Swab, para detectar o COVID 19, feito no Ginásio Poliesportivo Alfredo Barreto, sendo que sou jornalista esportivo e como jornalista independente, sem fazer assessoria para a Cabofriense/Seven, em busca de ouvir todos os lados do jogo, lamento que tenham pessoas que não sabem a importância do jornalismo em quaisquer segmento, inclusive os testes feitos, dois até o momento, deram negativo e por isso fui credenciado a cobrir a partida para este blog, para as mídias sociais onde divulgo o meu trabalho jornalístico e para a Rádio Ondas FM 97,7, desde Dezembro de 2020, para os programas Panorama e para o Região Em Foco. Continuarei desempenhando a minha profissão da qual tenho muito orgulho e lamento profundamente que profissionais de clubes e de arbitragem não respeitam a nossa profissão, devido a mente fechada e não abrir a mente para poderem ser ouvidas todas as partes, tanto o time que venceu, o time que perdeu e os que apitaram o jogo, para poder dar os seus pontos de vista do que ocorreu no jogo. Luto para que colegas tenham a liberdade e não serem desrespeitados por seja quem for e que a evolução do futebol feminino seja no âmbito municipal, estadual e nacional depende de ouvir todos os lados, para termos uma evolução tanto dentro, quanto fora de campo no esporte que lutou tanto para estar dando ao futuro do futebol feminino uma conduta justa e correta para todos os profissionais envolvidos nas competições e nos jogos.



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