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terça-feira, 27 de março de 2018

Brasil vence a Alemanha em Berlim com gol de Gabriel Jesus

Essa vitória prova que a seleção pode vencer sem Neymardependência
O brasileiro na arquibancada do Maracanã, vendo o ouro de Neymar e Cia LTDA e pensando no 7 a 1 do Mineirão, há dois anos antes Foto: Agência EFE

Por Artur Rangel

Sobre a Seleção brasileira de futebol em Berlim. Num sonho de um torcedor ou de quem estava naquele jogo do 7 a 1, o dia 27/03/2018 foi tão esperado. De quantos Gunther Sweitzers recebemos no zap zap, no messenger e no e-mail que aquele jogo foi vendido pra dar dinheiro a jogadores contratos de patrocinio maiores financeiramente e afins, os fantasmas de vermelho e preto foram parcialmente caindo ao solo neste dia de hoje. Numa atuação segura, sem #SomosTodosNeymar e sem pressão de estar numa semifinal de Copa do Mundo (por isso uma Alemanha com poucos titulares no amistoso) vejo uma equipe sendo formada com obediência tática, tendo o Gabriel Jesus mais amadurecido com a sua ida para o Manchester City. Concordo em testar os atletas e dar oportunidade ao Firmino, o Fred, o Taison, desde que não tenha merecimento técnico e tático (apenas ser convocado para ir com empresário por trás da convocação), a popular merecibilidade do linguajar da titabilidade do Adenor Leonardo Bachi tem que ser primordial. Não podemos falar que superamos totalmente o fantasma do 7 a 1 ainda. As sandálias da humildade de Tite após o jogo provam isso, analisando o seu adversário tecnicamente e não se auto exaltando, como um vencedor de jogo de Xadrez. É um passo positivo pra chegar com respeito na Copa, ainda com uma primeira fase com times que gostam de jogar na retranca e jogar por uma bola e matar o jogo. A letalidade de Neymar tem que ser jogada para a equipe e não para os trocentos patrocinadores e que usam da imagem dele como o Pelé do século 21. Pelé é Pelé, Neymar Jr é Neymar Jr, e não vai existir outro Pelé e nem outro Neymar Jr. Em 2016, vimos uma atitude após a conquista da medalha de ouro como ele fosse um Judas Iscariotis da Copa de 2014. Não é a Neymardependência que ganha uma Copa do Mundo. O que ganha uma Copa é ter uma equipe e substituir uma peça a altura daquele que foi cortado antes de começar a Copa e dar conta do recado. Não vou me arriscar a falar os 23* e mais 7 que vão ficar de stand-by para substituir um provável corte. Agora deu gosto de ver a coletividade nesses dois amistosos e provar que estamos com condições de brigar por estar entre os 4 melhores da Copa daqui a 79 dias e ter a possibilidade de ver a sexta estrela no peito mais próxima pelo desempenho técnico, tático e psicológico do que nas últimas duas Copas (2010 e 2014).
* O Neymar Jr quando voltar
tem que jogar bola, pois temos substitutos a altura caso o estrelismo sem jogar para a equipe aflore no seu suor bilionário, mesmo com toda riqueza dos Sheiks árabes, para brilhar a sexta estrela no peito da amarelinha com o coletivismo das outras 5 estrelas que já brilham acima do escudo da CBF.

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